quarta-feira, 12 de março de 2014

Fonte: lichtbildnerin
O circo acabou!
Os palhaços não são mais os mesmos. Sorriso, aliás, é o que já não existe há muitos anos. Nós, os palhaços, por muito tempo vivemos na jaula do leão junto dele, acuados, inertes, acovardados e com medo. Mas em algum momento entre outubro e novembro de 2011 vimos uma oportunidade de rugir em cima dele em vez de ele, em nós.
O leão recuou alguns passos e conseguimos avançar outros em direção à saída, mas parece que alguns outros animais não querem os palhaços fora da jaula, não. Animais que acham que são donos da situação e pensam que manipulam todos com um sim ou um não.  As caras pintadas estão a par de toda a situação e estão retomando os direitos que deles são. O circo voltará a ser colorido e cheio de graça com o leão na jaula, todos os outros animais nas coxias (aguardando para entrar, a permissão) e nós, os palhaços sorrindo, dando cambalhotas e inundando a plateia de emoção.
Metáforas à parte, pedimos permissão para nos apresentar como gente. Somos a UMI, União Militar Independente. Temos em nossos corações insatisfeitos honestidade, seriedade e organização. Não temos mais paciência para esperar pseudo-representação que troca o interesse maior da tropa para sua própria promoção e nos vende fácil a preço de pão.
O compromisso de nos representar, prometido tempos atrás morreu meses depois do seu nascimento e desde então esperamos por ação, a qual no fundo sabíamos que não viria – como nunca veio, pois a incompetência mórbida congênita está estampada em suas testas e ninguém precisa sequer de um APP para diagnosticar.
Nós somos a opção para quem já cansou de tanta palhaçada e desordem. Somos uma só voz gritando pelos direitos de uma tropa que por três anos viveu de mãos e boca atadas sempre esperando por notícias que não vieram, por atenção que outrora nunca tivemos, pelos direitos que nos foram furtados e sobretudo pela dignidade raramente vista, mas nossa por sacrifício.
Somos quem protege a população com o próprio peito e não temos periculosidade. Trabalhamos rotineiramente em ambientes contaminados e não temos insalubridade. Não temos os melhores equipamentos (para não avacalhar), não temos carga horária definida e as horas extras que trabalhamos não nos são pagas. Temos salários defasados, somos demasiadamente cobrados e mal julgados, punidos e oprimidos, tudo porque queremos ser respeitados como funcionários públicos investidos de deveres, mas também de DIREITOS. E são estes que iremos cobrar.
A luta é por mim, por você, por nós. Seja tenente, seja soldado. Agora e adiante, unidos somos UM.

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