Em razão de muitos boatos a respeito do andamento dos itens do acordo assinado ao fim da última paralisação dos militares, fazem-se necessárias explicações sobre o que há de concreto sobre o cumprimento do que foi combinado.
Como já é de conhecimento geral, o acordo firmado entre as associações representativas da classe militar, o Senador João Alberto, o Deputado Estadual Roberto Costa (líder do governo na Assembleia Legislativa do Maranhão), o Deputado Federal Lourival Mendes e o Secretário Estadual de Gestão e Previdência têm três itens: anistia, redução da carga horária para, no máximo, 40h semanais e recomposição dos índices de escalonamento vertical.
Em relação à anistia, durante as negociações foi chamado para a reunião pelo Senador o Comandante Geral da Polícia Militar e ficou acordado que os processos administrativos em decorrência do movimento que já estavam abertos seriam julgados e as punições não existiriam. Desta forma, aqueles que receberam FATD devido às faltas ocorridas no período de paralisação devem respondê-las de acordo com o que foi dito em postagem anterior deste blog, pois, segundo palavras do Comandante Geral, não haverá punições a esse respeito.
No caso do Cb Campos e do Sd Leite, em que já haviam sido instaurados os conselhos de disciplina, o Cel. Zanoni, afirmou que a ampla defesa seria assegurada e que as punições seriam evitadas.Sobre a redução da carga horária de trabalho, ficou acertado que o Deputado Estadual Roberto Costa faria indicação para a apresentação de projeto de lei que regulamentasse a carga horária de trabalho dos militares em, no máximo, 40h semanais.
A indicação foi feita no dia 09/04/2014 e publicada no diário da ALEMA 14 de abril na página 4. Contudo, ainda é necessária a apresentação de estudo por parte das associações em relação ao impacto administrativo gerado por essa redução. Nesse sentido, o estudo já está pronto para a apresentação e estamos apenas aguardando a definição da data da reunião que será marcada pelo Deputado Estadual e contará com a presença do Comandante Geral.
Finalmente, no que diz respeito à recomposição dos índices do escalonamento vertical foi realizada uma reunião com o Secretário Estadual de Gestão e Previdência, Marcos Fernando Jacinto, onde ficou acertado que elaboraríamos um documento argumentativo para a implantação dos índices requeridos no acordo. Este documento, que será protocolado ainda hoje, será usado para que a secretaria calcule o impacto orçamentário e encaminhe para a assembleia legislativa afim de que seja incluído na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Assim, teremos o reajuste nos índices a partir de janeiro de 2015.
Confesso que estamos, nós militares, apreensivos, tendo em vista o descaso do governo! Porém confio em vocês e estou disposto a brigar sempre por nossa causa, tenham minha admiração pela as associações e que a união e camaradagem reine entre nós e que sejamos um só! Repudiemos as nos indiferenças, no final seremos todos iguais, grande abraço.
ResponderExcluirAinda nesta data existe amparo legal para a AL incluir na Lei de Diretrizes Orçamentárias?
ResponderExcluirMuito bom joyllon, acredito no seu trabalho e de toda a sua equipe, temos que ter esperança e crer em Deus que tudo vai dá certo... Os meus sinceros parabéns pelo trabalho de todos vcs da comissão nas pessoas de campos, leite e vc e toda a equipe que está nos representando!!!. j santos.
ResponderExcluirE quando a medida provisória anunciado por Ricardo Murad que não toca no quesito escalonamento?
ResponderExcluirParabéns pela excelente explanação, agora entendo que o Governo esta paulatinamente cumprindo o acordo celebrado. Vamos acreditar....
ResponderExcluirPuts!
ResponderExcluirA RAZÃO me faz desacreditar, no governo, mas a EMOÇÃO torce para que aconteça.
Caramba!!!!