Quão sagrada missão temos pelo bem de nosso estado, e em troca de cumprir essa missão, oferecemos literalmente nossas vidas. Ao lado de nossos ombros, as bandeiras das quais lutamos para que haja preservação e/ou manutenção da ordem pública, para que assim a paz possa reinar. Trivialmente, os únicos que não gozam da literatura dessa paz são os que lutam para que ela impere, para que ela predomine, em cada rua, em cada avenida, em cada bairro, em cada povoado, em cada município, em cada estado, em cada nação.
A missão foi dada e no momento em que voluntariamente aceitamos essa incumbência, a nós, restou o compromisso para que seja estabelecido o fiel objetivo da missão, afinal, missão dada é missão cumprida, e se aqui ainda estamos, e se não pedimos pra sair, pra desistir da missão, é porque ainda temos e mantemos nosso juramento, e ao ingressarmos na Policia Militar do Maranhão prometemos regular nossa conduta, nosso comportamento, nosso procedimento, dedicar ao serviço, cumprir as ordens, dentre as ordens a missão da preservação e/ou manutenção da ordem pública.
Mas, a nossa missão cada vez mais está ficando árdua, sofrida, estressante, estamos no limite físico e psíquico, estamos desempenhando nossas funções no ápice da crise entre o estado e a sociedade, e sofremos ainda mais por estarmos inseridos nesse contexto de maneira intrínseca, ao representarmos o estado e como um ser essencialmente social. Nesse momento atípico, a nós, compete ressaltar nossos valores, nosso papel, e fazermos o reconhecimento da nossa importância que é primordial, não só a nós mesmos, mas também para a sociedade e para o estado.
E se o futuro há de exaltar os heróis, então eis um grande exemplo, o Soldado HILDÊS deu sua própria vida para defender pessoas que nunca havia visto, para evitar que alguns bens de muitos que ali estavam no ônibus, não fossem roubados. É difícil aceitar a partida de mais um irmão, sem chorar, sem fazer com que cada homem e mulher que faz parte da linha de combate imediata da criminalidade, como agentes de segurança pública, repensar se realmente vale a pena correr o risco de morte diariamente, por uma sociedade e um estado como o nosso.
A UMI hoje chora a perda de mais um policial, amigo, filho, irmão, pai de família. Condolências à família do SD HILDÊS e aos Policiais Militares do Estado do Maranhão!
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