Toda mudança ressurge trazendo uma esperança de bons tempos, e não foi diferente com a categoria militar nesse processo de mudança de governo no Estado do Maranhão. Porém, as práticas no comando das instituições militares, embora tenha se mudado os comandantes da Policia Militar e Corpo de Bombeiro Militar, são as mesmas.
Hoje, às 14:00, aconteceu uma reunião com entidades representativas dos militares no comando geral da PMMA, para que fossem debatidas pautas que serão levadas ao governo nesta quinta-feira, dia 26 de fevereiro de 2015. Dentre alguns presentes, ressalta-se a presença do deputado CB Campos, do comandante do CBMMA e PMMA. A surpresa ocorrera antes mesmo do inicio da reunião, pois a Associação das Esposas fora impedida de entrar na reunião, com a justificativa de não poder entrar civil. Além disso, só entrou na reunião um representante de cada associação, porém esta regra ou exceção, só serviu para a UMI e ASPOM, lembrando ainda que, das que entraram para a reunião, a UMI e a ASPOM são as únicas que possuem sócios.
Iniciada a reunião, ocorreu o que temíamos, o comandante geral da PMMA alinhado com o comandante geral do CBMMA, já levaram a pauta pronta, não houve debate, tão pouco democracia para que fosse adicionado ou retirado algum item, fato este que provocou a discordância de todos os membros presentes. Na pauta pronta e inquestionável, não havia proposta salarial, e sim, uma suposta recomposição de gratificações e funções, que além de não contemplar às necessidades e desejos da categoria, ainda deixa de fora quem está na ativa mas não pertence a nenhum quadro de função ou gratificação, além de nossos companheiros que estão na reforma não receberem nada com essa medida.
Diante do exposto, não houve outra saída à UMI e ASPOM a não ser questionar a forma arbitrária e antidemocrática de como a pauta fora construída e se retirar da reunião, pois é de conhecimento do próprio governador que as entidades militares só tem uma linguagem sobre o salário: ESCALONAMENTO VERTICAL COM RECOMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES E CORREÇÃO DA INFLAÇÃO.
Por tudo isso, resta-se admitir que a União Militar Independente é contra a proposta que possivelmente os comandantes irão remeter ao governador Flávio Dino, e dizer ainda que se o governador quiser ajudar a corrigir as distorções ocorridas desde os primórdios destas entidades, que possa ouvir a tropa, que possa ouvir a categoria que só tem uma voz: ESCALONAMENTO VERTICAL COM RECOMPOSIÇÃO DOS ÍNDICES E CORREÇÃO DA INFLAÇÃO. O que for diferente disso não contempla e nem convence a nós militares.
Autoritário,desrespeitoso foram esses adjetivos que o novo comandante deixou sobressair.Auto ritário porque já trouxe a proposta pronta e não abriu para diálogo, e desrespeitoso com todos os militares por não ter recebido a associação das esposas.Está se achando, já começou a perder o respeito da tropa e em breve perde o comando.
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