terça-feira, 30 de agosto de 2016

Mais uma vez a instituição Polícia Militar do Maranhão é exposta ao ridículo, já que desde muito tempo o braço armado do Estado sofre com constantes críticas eivadas de cunhos ideológicos e político-partidários. Tais acontecimentos sempre ocorrem em momentos oportunos, onde é posto em evidência o seu papel institucional dentro de uma sociedade regida por um Estado Democrático de Direito. Tal fato comprova-se através de inúmeros acontecimentos relacionados a corridas políticas em várias esferas de disputas eleitoreiras. 

A mais nova afronta - não somente aos policiais militares, mas a todo o sistema de segurança pública, uma vez que a segurança é papel do estado e a PMMA é apenas um braço desse sistema - se dá através de uma figura pública que em vários momentos de sua trajetória política foi beneficiada por esta instituição, fazendo desde o uso de militares para sua segurança particular ao uso de expediente do tipo apadrinhamento político, em defesa das promoções de militares envoltos no seio de seus relacionamentos pessoais e religiosos, chegando até a possuir poder para a indicação de cargos e postos comissionados para aqueles que lhe servem como base eleitoreira. 

É inadmissível que uma figura pública, quem quer que seja, faça uso de veículos de comunicação para propagar uma imagem tendenciosa e pejorativa com o intuito de atribuir a responsabilidade das mazelas e sofrimentos da sociedade maranhense à polícia militar. Ainda que se tratando de um período onde as várias estratégias eleitorais para se chegar ao poder descambem para o campo do vale tudo, certas autoridades devem primar pela responsabilidade e o dever de zelar pela ética. Ocorre que, ao fazer uso de marketing político na tentativa de propagar uma imagem de “defensora do povo”, como se vê na charge abaixo, a deputada-candidata ataca a imagem da instituição PMMA, bem como aos seus profissionais. 



Como canal de comunicação e defesa dos interesses dos militares, o comandoumi não poderia se eximir de seu papel, e ficar alheio a crítica daquilo que minimamente possa ser considerado um equívoco de mídia eleitoral, uma vez que a imagem oposta ao povo e às manifestações populares não deve ser das tropas militares, mas sim daqueles que verdadeiramente escamoteiam e usurpam os sonhos e os direitos do povo, quem seja? Os políticos, a estes sim cabem a responsabilização por grande parte do sofrimento do povo. Há que se dizer ainda, que os marqueteiros esquecem que num passado não muito distante, a referida candidata, prevendo uma potencial captação de votos de nossa categoria, coligou-se com uma de nossas lideranças, inclusive formalizando uma chapa majoritária, e naquela oportunidade, em que a categoria militar lhe convinha, não houve a preocupação de estereotipar os profissionais militares de tal forma. 


Por fim, o comandoumi veementemente vem manifestar repúdio a tal afronta, sobretudo por saber que, ao longo de uma década de legislatura, pouco ou nada fez para a mudança desta imagem institucional que a mesma propaga, além de buscá-la, assim como tantos outros políticos, para satisfazer suas conveniências e interesses momentâneos. Ao adentrarmos o Centro de Formação de Praças da PMMA, podemos observar uma frase em uma de suas paredes atribuída ao escritor francês Honoré Balzac, que diz: “Os governos passam, as sociedades morrem, mas a Polícia é eterna”. Cremos que tal frase cabe perfeitamente para algumas figurações políticas. 


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